domingo, 17 de enero de 2010
MENINA DE OLHOS DENSOS
Tristes olhos densos, de uma loucura febril. Gira y gira a menina nua. Gira y gira seu corpo marfin. Gira su energia de um negro abismal, tornado de lembranças e dores. É suave quando se encontra em paz. Mas quase ja nao sabe estar en paz. Pouco a pouco se esquece dos outros olhos, dos outros corpos que estao ao seu alrededor, pouco a pouco se esquece que o mundo nem sempre perdoa. Vai a menina de olhos densos, perdida, girando por ahi. Ninguem mais toca seu corpo sem se machucar. Mas ela nao sabe disso. Ela fecha seus olhos e gira e gira en sua loucura febril, nua de realidad.
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